quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sandy e eu






Nesse momento eu estou sentindo muita necessidade de escrever sobre a minha cadelinha. Não quero falar muito sobre o motivo da minha necessidade, mas eu sei que eu preciso.




Essa aí da foto é ela, linda que só ela. Não conheço cadela mais boazinha, mais carinhosa e mais fofa.




Vou falar um pouco da minha história de vida e como a Sandynha se inclui em praticamente tudo.




Eu ganhei a Sandy quando eu tinha 8 anos, em 1998. Eu sempre quis ter cachorro, sempre! Nós tínhamos em Teresópolis, mas não era a mesma coisa, porque eu quase não ia pra lá. Mas quando uma cadelinha que eu amava faleceu, eu chorei tanto que meus pais decidiram me dar um cachorro. Foi no dia 31 de outubro de 98, aniversário da minha mãe e...DIA DAS BRUXAS! Decidimos fazer uma festa surpresa pra minha mãe com o tema de Halloween. Durante o dia fizemos os decoes tal, e minha avó paterna estava aqui. Eu lembro bem de toda hora ela atender telefone e interfone falando coisas que eu estava entendendo como ''vai chegar um cachorro aqui em casa''...eu não sou boba, fiquei de escuta, e fui juntando as peças. Na véspera meu pai havia comentado também que na festa nós teríamos um convidado especial. Eu já estava me imaginando com um lindo filhote nas mãos. Os convidados foram chegando, eu ganhei o filme do Titanic rs...e quando eu ia apertar o botão ''play'' pra brincar de estátua com meus primos meu pai entra no quarto e fala "Natalie, o convidado especial chegou". Eu fui pra sala super ansiosa e quando chego, o que eu vejo? Minha mãe segurando uma coisinha minúscula que estava tremendo muito, nos braços. Eu não consegui acreditar, aí minha mãe fala'' Olha Nat, é de verdade". E foi me passando o filhote, mas ela estava tremendo tanto que devolvi pra minha mãe. No resto da noite nem me lembro o que aconteceu, mas eu lembro bem que a Sandy ficou dormindo numa caixa de papelão,e eu ficava a acordando,aí ela olhava e voltava a dormir.







Não vou me prender muito a detalhes, quero contar momentos bons que passamos juntas. Porque, no final, é isso que vale.
Teve uma vez, quando ela ainda era filhotinha, que ela entrou no armário de sapatos do meu pai, mas ele n viu e fechou a porta. Como eu tinha pedido pra descer com ela pro play (e minha mãe não tinha deixado), mas ela tinha sumido, minha mãe achou que eu realmente havia descido com ela, mas eu sou uma menina obediente e não fiz isso. Depois de um tempão procurando pela San em casa, minha mãe desce com ela toda enrolada em toalha pra proteger do frio, só com a cabecinha de fora e diz que ela estava dentro do sapato do meu pai, dentro do armário que estava fechado. HAHAHAHAHA.



E são incontáveis as vezes que ela fugiu pelas escadas do prédio ou fugiu pela rua, e a gente correndo atrás. Ahhh...parece que foi ontem. Lembro também de várias amigas minhas que tinham medo dela, não sei como, já falei como ela é boazinha.



Quando ela era pequena, minha mãe precisou viajar pra operar um tumor que ela tinha, então eu, meu irmão e a Sandy ficamos na minha avó. Tadinha da Sandy, sofreu lá. A moça que trabalha lá até hoje e desde que minha mãe se conhece por gente batia nela, não pra matar nem nada, mas como castigo sei lá, e ela se escondia, coitada, ficou meio traumatizada, mas ela era muito bagunceira, mordia muito, latia muito, chorava muito, e só podia ficar na cozinha, eu lembro que quando voltamos pra nossa casa, decidimos deixá-la solta, foi uma sensação maravilhosa.



Eu nunca vou me esquecer na vez na terceira série, quando eu tinha 9 anos, que eu fiquei 2 ou 2 semanas com pneumonia, fiquei de cama, sem ir pra escola nem nada. Todos os dias, TODOS OS DIAS, a Sandy ficou comigo, seja deitadinha do meu lado, ou ao lado da cama ,no chão, ou no meu pé. Só sei que em todos os momentos ela esteve comigo, como se ela soubesse que eu estava mal, e que precisava tê-la ao meu lado. Ficou ali me protegendo.

São incontáveis os momentos bons que passamos juntas e sei que teremos muitos outros ainda por vir. A minha relação com a Sandy é a relação mais intensa que eu tenho. E acho que posso dizer que é a mais verdadeira. Mas isso, quem não tem cachorro nunca vai entender e talvez até me ache maluca, mas é verdade. O amor do cachorro pelo seu dono é incondicional. Ela me ama pelo que eu sou, não deixa ninguém me fazer mal, me protege, percebe quando estou triste e fica me fazendo companhia. Eu não conheço um ser humano assim. Tão leal quanto um cão. E bem, a minha cadela pra mim é a minha cadela, a melhor desse mundo, a mais especial. Outro dia mesmo eu estava meio triste, chorando, fiquei na varanda pensando na vida, ela veio do outro lado, ficou me olhando com aquela carinha de " quero saber o que houve", aí eu a chamei, ela veio, deitou no meu colinho e me deu literalmente um abraço, porque aquilo era um abraço. As patinhas dela apoiadas nos meus ombros, a cabecinha apoiada de um lado, e ficamos ali, durante alguns minutos...só eu e ela, juntas.

Quando eu a ganhei com 8 anos, eu era apenas uma garotinha, tinha chegando no Brasil há dois anos somente, meus pais ainda eram juntos, eu não tinha amigos homens hehehe, e agora, tenho 19 anos na cara, quanta coisa já mudou, meus pais são separados...meu irmão, que tinha 4 anos quando ela chegoum está com a segunda namorada, eu estou na faculdade...e ela ainda está aqui, lindíssima como sempre. Está com 11 aninhos de idade e agora, dia 31 vão fazer 11 anos que ela está aqui em casa. 11 anos. É uma relação forte mesmo. Esse é um momento em que ela precisa de mim, por isso resolvi escrever aqui algumas lembranças boas que eu tenho da gente.
Enfim....tudo vai dar certo!
Beijos





Um comentário:

  1. Ah, que fooofa a Sandy.. Ela é mesmo muito boazinha, uma fofa... Não morde [hahahaha]. Adoro quando ela vem toda fofinha pedir carinho...
    *-*

    Gosto muito dela... =)

    E gosto que vc lembra de mim quando fala com ela...
    "para amoore..."
    Paramore. Hahahahahaha.

    beijos nat, e pra sandynha também.

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